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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pastoras lésbicas querem fazer 'evangelização' na Parada Gay de SP


Lanna Holder e Rosania Rocha dizem que movimento perdeu o propósito. Organização diz que evento continua reivindicando direitos humanos.

Para o casal de pastoras, a Parada Gay perdeu seu propósito inicial de lutar pelos direitos dos homossexuais (Foto: Clara Velasco/G1)Para o casal de pastoras, a Parada Gay perdeu seu propósito inicial de lutar pelos direitos dos homossexuais (Foto: Clara Velasco/G1)
Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para "evangelizar" os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.
“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”
As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.
Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”
Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”
Negação e aceitação da sexualidade
As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.
O casal passou por sessões de descarrego e regressão por causa da orientação sexual (Foto: Clara Velasco/G1)O casal passou por sessões de descarrego e
regressão por causa da orientação sexual (Foto:
Clara Velasco/G1)
“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.
A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”
Igreja Cidade de Refúgio
Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.
Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50. Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.
Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna.

Por ser contra a legalização do aborto, maconha e outros temas, Marina Silva irá sair do PV e pode fundar próprio partido

Por ser contra a legalização do aborto, maconha e outros temas, Marina Silva irá sair do PV e pode fundar próprio partidoMarina Silva, a mulher de saúde frágil que aprendeu a ler aos 16 anos e quase virou freira, sonha em ser presidente do Brasil. Acriana do vilarejo de Breu Velho, pobre e filha de seringueiros, Marina entrou na política em 1985, aos 27 anos, por influência do ambientalista Chico Mendes, com quem fundou o PT no Estado. A militância em favor dos seringueiros a levou rapidamente à Câmara de Vereadores de Rio Branco e, em seguida, à Assembleia do Acre. Em 1994, aos 36 anos, tornou-se a senadora mais jovem da história do país. Sempre com a causa verde na ponta de sua afiada retórica, em 2003 Marina virou ministra do Meio Ambiente do governo Lula – e começou a cobiçar a Presidência da República. No PT, porém, suas chances de disputar o cargo seriam nulas.
Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.
A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.
O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.
Marina quer criar um partido para concorrer novamente à Presidência nas eleições de 2014
Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.
Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Em entrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.
O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.
O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fanáticos religiosos aceitam ser crucificados para provar a fé


Durante a Semana Santa um grupo de fanáticos religiosos das Filipinas se autoflagelam e até aceitam ser crucificados para “sentir” a mesma dor de Cristo.
A reportagem foi ao ar com exclusividade pelo Domingo Espetacular no último dia 12, mostrando a caminhada de autoflagelação e até o ritual de crucificação.
Muitos desses participantes são católicos que levam a devoção ao extremo, castigando o próprio corpo. Eles caminham por duas horas, sozinhos ou em grupos, se chicoteando até sangrar ou até não aguentarem mais.
As cenas são fortes, mas não se comparam com as cenas dos que aceitam serem crucificados, com pregos nas mãos e nos pés. Eles acreditam que dessa forma o corpo e alma serão purificados.


Fonte: Gospel prime

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mais uma do Ricardo Gondim. Será ele o mais novo Falso Profeta?

 “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:9).

Estamos vivendo o tempo em que "haverá também falsos mestres", é o tempo propício para a disseminação das mais diversas teorias, teologias, ensinos, doutrinas e misticismos religiosos, ou seja, tempo em que se "introduzirão encobertamente heresias destruidoras" (2 Pe. 2:1). O Pastor Ricardo Gondim tem se destacado nesses últimos anos, por seus textos, que na opinião da maioria dos pastores evangélicos, se tratam de textos heréticos.

Pr. Ricardo Gondim Prega para pastores que a volta de Cristo e o arrebatamento são uma utopia. 
Confira a repercussão da declaração do Pastor Ricardo Gondim dizendo que a volta de Cristo é uma utopiaUm vídeo publicado no Youtube mostra o pastor Ricardo Gondim em uma palestra para pastores, que aconteceu no Ceará em março deste ano, falando que esperar a volta física do Filho de Deus é uma utopia que serve para nos motivar a andar conforme diz a Bíblia.
O líder da igreja Betesda se baseia em um livro de Jurgen Moltmann, “Teologia da Esperança”, que trata a volta de Cristo como um ânimo, uma motivação para que sejamos agentes transformadores da história.
“Cristo volta, mas volta fora da história, portanto é uma utopia. Utopia que se cumpre não é utopia,” diz Gondim que segue explicando essa teoria, dizendo que o retorno de Cristo serve para nos mobilizar, para nos levar a diante.
“Eu creio na volta de Cristo, mas não creio como ‘vem Jesus, oh Vem Jesus!’ Creio como força motivadora, uma esperança que me mobiliza para a ação.”
Ele explica que essa tônica é um horizonte utópico, ou seja, um ideal que te coloca em direção daquilo que a Bíblia diz.
“A volta de Cristo está revelada nas escrituras, não para a gente esperar por Ele. A volta de Cristo está revelada nas escrituras para nos mobilizar a ir na direção daquilo que a volta de Cristo significa, a agirmos, para dizer que o Reino de Deus é chegado entre os homens”.



Confira a repercussão da declaração do Pastor Ricardo Gondim dizendo que a volta de Cristo é uma utopia

O vídeo onde o pastor Ricardo Gondim ensina os pastores da Igreja Betesda que o Arrebatamento da Igreja é uma utopia causou revolta entre pastores e escritores de outras denominações.
Alguns chegaram a dizer que esse declaração prova que ele é realmente o herege da vez, título já concedido por outras declarações como negar a soberania de Deus sobre o mundo e também por defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O pastor Ciro Sanches Zibordi, que é editor e colunista do Christian Post chegou a dizer em seu blog que o líder da Betesda criou a escola “gondimista” que tem se revelado “antibíblica e relativista” ao defender o teísmo aberto, apoiar a união entre pessoas do mesmo sexo e também por não acreditar no Arrebatamento da Igreja.

“Como pode um pastor, que já foi um referencial de pregador no Brasil, ignorar as promessas do Senhor registradas em João 14.1-3 e Apocalipse 22.20?” Questiona o pastor Ciro.

Renato Vargens, escritor e pastor da Igreja Cristã da Aliança, também ficou inconformado com os dizeres do pastor da Betesda sobre a Volta de Cristo, uma das principais doutrinas cristãs que ele classificou como uma utopia, ou seja, algo que não vai acontecer.

O escritor pede aos seus leitores para que orem pelo pastor da Betesda, pois ele “brevemente se transformará em um falso profeta”, diz Vargens que confessa já ter admirado as palavras de Gondim em outros tempos.

Quem também manifestou sua opinião sobre os ensinamentos deste vídeo foi o pastor Leonardo Gonçalves, editor do blog Púlpito Cristão, que fez um pequeno resumo sobre a esperança dos cristãos pela volta de Cristo e citou alguns textos bíblicos que comprovam que Ele voltará.
Falando sobre a reunião de pastores da Betesda, Gonçalves escreve que o líder da denominação “enveredou de vez no terreno dos falsos profetas” principalmente ao citar uma obra de Jurgen Möltmann, considerado pelo editor do Púlpito Cristão como um escatólogo de linha liberal.
Essa “é a prova cabal de que Gondim há tempos deixou de beber nas fontes sagradas para embriagar-se das heresias de Charles Hartshorne, Jurgen Moltmann, Overback, etc. Gondim definitivamente trocou Jesus por Nietzsche, Paulo por Karl Marx, Pedro por Clark Pinnock e o céu pela terra,” escreveu Leonardo Gonçalves.
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Famoso pastor afirma que Deus não tem poder para controlar tudo, inclusive a tragédia no Japão

Inquietações de Ricardo Gondim, pastor e teólogo, em seu twitter, causam polêmica por seus comentários sobre “o controle de Deus,” na tragédia do terremoto e tsunami no Japão.
Gondim, escreveu em seu twitter no dia do terremoto e tsunami no país asiático, “O deus que ‘administra’ os eventos, tem propósitos insondáveis e que, pra cumpri-los, deixa tragédias acontecerem, é um demônio.”
Pastor Ricardo Gondim, presidente nacional da Assembléia de Deus Betesda, é conhecido por ser autor premiado de vários livros e artigos polêmicos.
Na tragédia do Japão, ele provocou polêmica ao questionar a “soberania de Deus” sobre os eventos catastróficos que ocorrem na terra.
“Deus q intervém não é o mesmo q controla tudo. Pois, se Deus já controla tudo, não precisa intervir,” escreveu ele no seu microblog.
“É preciso sair do modelo grego de uma divindade marionetando, do alto, os eventos da terra. Deus é Emanuel: Deus conosco…”
Para o teológo, Deus não está em controle de tudo e acredita em “um Deus de amor,” sem permitir ou interferir em uma tragédia.
“O modelo teológico que coloca Deus no controle de um tsunami também o responsabiliza por Asuschiwits, Ruanda, e pelo estupro da esquina.”
“O deus medieval, que se comporta como os senhores feudais, serviu a interesses da época, mas Jesus encarnou outra verdade: Deus é amor.”
Recebendo um email de Ricardo Gondim, o pastor Eros Pasquini da Igreja Batista Bereana em São Caetano do Sul, SP, divulgou uma carta aberta na internet, em resposta às suas inquietações.
Pasquini respondeu a frases de Ricardo Gondim como: “não há nenhuma força persuasiva no universo que me convença desses argumentos [que Deus age sem dar satisfação a nós] … não aceito que Deus, para alcançar seu propósito, produza um sofrimento brutal em tanta gente miserável, que não pediu para nascer na beira de uma praia paupérrima …”
Em resposta, Pasquini disse que frases como essas “apontam para o fato de que você aparentemente já se fechou para o que a própria Bíblia diz a esse respeito.”
Novamente, ele citou as indagações de Gondim como, “Conceitos como esses [Soberania, Onipotência] significam o quê dentro dos paradigmas das ciências sociais pós-modernas?”
E resondeu dizendo, “Você mudou de cosmovisão – abandonou sua confiança na suficiência das Escrituras para colocar os paradigmas das ciências sociais pós-modernas como parâmetro para se enxergar a Deus.”
Mas as questões de Ricardo Gondim ainda se seguiam, “Será que não estamos insistindo em ler as Escrituras com as mesmas lentes dos medievais?” O que levou a pastor Eros a pôr em dúvida a confiança de Gondim nas Escrituras.
“Você não está dizendo que quem mantém sua confiança na literalidade da Palavra de Deus é retrógrado?”
Pasquini afirmou que também por vezes sua, “cabeça também pira” e que “através da ajuda de um ou vários deles [amigos bem chegados], ou de uma boa leitura de conteúdo bíblico, de uma pregação bíblica, ou através de meu próprio tempo na Palavra e oração … Deus se mostra novamente Soberano, Gracioso, Misericordioso, etc.”
“Aí as “minhas inquietações” provam ser fruto de um homem que, conhecedor da Palavra (como você, também, o é), conhecedor de tantas bênçãos (como você, também, o é), por um descuido, tirou os olhos de Jesus.”
Pastor Eros mostrou como foi possível aprender sobre a soberania de Deus “fora da sala de aula,” quando, “esbravejei com Deus (punho cerrado) quando soube que meu pai estava com câncer e tinha dias contados.”
Segundo ele, Deus o encheu de paz e convicção que no culto de sepultamento de seu pai ele escreveu um texto citando Provérbios 20:24.
“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?”
Pasquini expressou que o fato de Gondim escrever suas inquietações para o público, foi irresponsabilidade, visto que há muitos que nem sequer frequentam uma escola dominical. Mas afirmou que não acredita que Gondim o tenha feito por uma intenção errada.

Polêmico Pastor Ricardo Gondim afirma em novo texto: “Perdi a Fé”

Em seu blog o teólogo Ricardo Gondim escreveu ‘Perdi a fé’ confessando que enquanto um orador cativava mil pessoas com sua “oratória carismática” ele repetia para si mesmo “já não comungo com os mesmos pressupostos deste senhor.”
O presidente nacional da Assembléia de Deus Betesda, conhecido por ser autor premiado de vários livros e artigos polêmicos, afirmou que vive em “controvérsias, tanto pelo que escuta quanto pelo que fala.”
Recentemente, o teólogo causou polêmica ao questionar o controle de Deus sobre a tragédia do Japão, dizendo, “O deus que ‘administra’ os eventos, tem propósitos insondáveis e que, pra cumpri-los, deixa tragédias acontecerem, é um demônio.”
Aos que lhe perguntam sobre se ele provoca polêmica para “fazer tipo” ele disse que apenas reponde: “Estou mais certo dos caminhos que não quero trilhar.”
Gondim escreveu que ele se recusa a eliminar suas dúvidas com “cinismo” e por isso causa muitas controvérsias.
“Fujo de tornar-me inconsequente nas declarações que possa fazer a respeito de Deus e da fé.”
Segundo ele, algumas instituições sobre teologia ainda estão “verdes,” mas que ele não sabe se quer que elas “amadureçam.”
“O pouco de sentido que me fazem basta para que eu me ponha a garimpar a verdade. E isso é bom. Há um fluxo que me faz abandonar certas pedras onde outrora tomei pé. O que abandonei?”
Gondim confessou que não acredita em um “Deus inativo, que carece de preces ‘verdadeiras’ para mover-se.” “Uma frase que não faz nenhum sentido para mim? “Oração move o braço de Deus.”
Ele parece não concordar que Deus privilegia apenas alguns com seus milagres inquietando-se com que Deus seja “intervencionista de micro realidades, deixando exércitos de ditadores ‘correrem frouxos’” e que tenha uma “vontade ‘permissiva,’ para multinacionais lucrarem com remédios que poderiam salvar vidas.”
“Não consigo mais acreditar que Deus, mantendo o controle absoluto de tudo o que acontece no universo, tenha sujado as mãos com Aushwitz, Ruanda, Darfur, Iraque e outras hecatombes humanas.”
O polêmico pastor colocou “não consigo mais acreditar em determinismo, mesmo chamado por qualquer nome: fatalismo, carma, destino, oráculo.”
“Parei de acreditar que o cosmo funcione como um relógio de quartzo. Acredito que Deus criou o mundo com espaço para a contingência. Sem esse espaço não seria possível a liberdade humana.”
“Creio que no meio do caminho entre determinismo e absoluta casualidade resida o arbítrio humano. Entendo que liberdade é vocação: homens e mulheres acolhendo o intento do Criador para que a história e o porvir sejam construídos responsavelmente.”

Polêmico Pastor Ricardo Gondim afirma ser a favor da união civil gay: “Nem todas as relações homossexuais são promíscuas”

‘Deus nos livre de um Brasil evangélico?’ Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim. Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência.
Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais.
Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”, diz na entrevista a seguir.

Carta Capital: Os evangélicos tiveram papel importante nas últimas eleições. O Brasil está se tornando um país mais influenciável pelo discurso desse movimento?

RG: Sim, mesmo porque, é notório o crescimento no número de evangélicos. Mas é importante fazer uma ponderação qualitativa. Quanto mais cresce, mais o movimento evangélico também se deixa influenciar. O rigor doutrinário e os valores típicos dos pequenos grupos de dispersam, e os evangélicos ficam mais próximos do perfil religioso típico do brasileiro.

CC: Como o senhor define esse perfil?

RG: Extremamente eclético e ecumênico. Pela primeira vez, temos evangélicos que pertencem também a comunidades católicas ou espíritas. Já se fala em um “evangelicalismo popular”, nos modelos do catolicismo popular, e em evangélicos não praticantes, o que não existia até pouco tempo atrás. O movimento cresce, mas perde força. E por isso tem de eleger alguns temas que lhe assegurem uma identidade. Nos Estados Unidos, a igreja se apega a três assuntos: aborto, homossexualidade e a influência islâmica no mundo. No Brasil, não é diferente. Existe um conservadorismo extremo nessas áreas, mas um relaxamento em outras. Há aberrações éticas enormes.

O senhor escreveu um artigo intitulado “Deus nos Livre de um Brasil Evangélico”. Por que um pastor evangélico afirma isso?

Porque esse projeto impõe não só a espiritualidade, mas toda a cultura, estética e cosmovisão do mundo evangélico, o que não é de nenhum modo desejável. Seria a talebanização do Brasil. Precisamos da diversidade cultural e religiosa. O movimento evangélico se expande com a proposta de ser a maioria, para poder cada vez mais definir o rumo das eleições e, quem sabe, escolher o presidente da República. Isso fica muito claro no projeto da igreja Universal. O objetivo de ter o pastor no Congresso, nas instâncias de poder, pode facilitara expansão da igreja. E, nesse sentido, o movimento é maquiavélico. Se é para salvar o Brasil da perdição, os fins justificam os meios.

O movimento americano é a grande inspiração para os evangélicos no Brasil?

O movimento brasileiro é filho direto do fundamentalismo norte-americano. Os Estados Unidos exportam seuamerican way of life de várias maneiras, e a igreja evangélica é uma das principais. As lideranças daqui Ieem basicamente os autores norte-americanos e neles buscam toda a sua espiritualidade, teologia e normatização comportamental. A igreja americana é pragmática, gerencial, o que é muito próprio daquela cultura. Funciona como uma agência prestadora de serviços religiosos. de cura, libertação, prosperidade financeira. Em um país como o Brasil, onde quase todos nascem católicos, a igreja evangélica precisa ser extremamente ágil, pragmática e oferecer resultados para se impor. É uma lógica individualista e antiética. Um ensino muito comum nas igrejas é de que Deus abre portas de emprego para os fiéis.

Eu ensino minha comunidade a se desvincular dessa linguagem. Nós nos revoltamos quando ouvimos que algum político abriu uma porta para o apadrinhado. Por que seria diferente com Deus?
O senhor afirma que a igreja evangélica brasileira está em decadência, mas o movimento continua a crescer.

Uma igreja que, para se sustentar, precisa de campanhas cada vez mais mirabolantes, um discurso cada vez mais histriônico e promessas cada vez mais absurdas está em decadência. Se para ter a sua adesão eu preciso apelar a valores cada vez mais primitivos e sensoriais e produzir o medo do mundo mágico, transcendental, então a minha mensagem está fragilizada.

Pode-se dizer o mesmo do movimento norte-americano?

Muitos dizem que sim, apesar dos números. Há um entusiasmo crescente dos mesmos, mas uma rejeição cada vez maior dos que estão de fora. Hoje, nos Estados Unidos, uma pessoa que não tenha sido criada no meio e que tenha um mínimo de senso crítico nunca vai se aproximar dessa igreja, associada ao Bush, à intolerância em todos os sentidos, ao Tea Party, à guerra.

O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?

Sou a favor. O Brasil é uni país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossexuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade.

O senhor enfrenta muita oposição de seus pares?

Muita! Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas, porque advogo a tese de que a teologia de um Deus títere, controlador da história, não cabe mais. Pode ter cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não controla, mas ama. É incompatível a existência  de um Deus controlador com a liberdade humana. Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem., então há aluo errado com esse pressuposto. Minha  resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.

Mas os movimentos cristãos foram sempre na direção oposta.

Não necessariamente. Para alguns autores, a decadência do protestantismo na Europa não é, verdadeiramente, uma decadência, mas o cumprimento de seus objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente.

Famoso pastor afirma: “Deus nos livre de um Brasil evangélico”

O pastor, escritor, conferencista e poeta Ricardo Gondim, nacionalmente conhecido por suas pregações inteligentes e críticas, postou um texto em seu blog dizendo que o país entrará em decadência caso seja governado totalmente por evangélicos. A crítica, explicada no texto, não se refere ao cristianismo, mas sim à religião. Ricardo Gondim descreveu cenas prevendo ações dos evangélicos.
Segundo ele o país se tornará chato, entendiate e repressor. Até mesmo mais ditador que outros regimes, pois a religião evangélica está longe de ser algo livre.  ”E a esse movimento não interessa que haja um veloz crescimento entre católicos ou que ortodoxos se alastrem. Para ‘ser do Senhor Jesus’, o Brasil tem que virar ‘crente’, com a cara dos evangélicos”, escreveu o pastor.
Algo grave que iria acontecer seria inibição da criatividade, já que muitos poetas, escritores, cientistas e músicos seriam reprimidos e as teorias já existentes seriam ignoradas, elevando o grau de desconhecimento e percepções sobre o mundo.
“Um Brasil evangélico significaria o triunfo do ‘american way of life’, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos”, afirmou Gondim.
A crítica refere-se principalemente à importação dos usos e costumes estadunidenses, pois muito da cultura de lá é copiada em algumas igrejas brasileiras, ignorando a própria cultura desse país. O texto segue falando da repressão aos católicos, pois se os evangélicos fossem maioria poderia até existir uma nova “Guerra Santa”.
Ele comentou que prefere ler textos de Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado a qualquer livro da série “Deixados para Trás” ou do Max Lucado. Embora Gondim tenha criticado de forma sutil os livros de Max Lucado, muitos de seus livros foram publicados pela MK editora, a mesma que detém direitos para tradução e publicação de alguns livros de Lucado.
Gondim é presidente nacional da igreja Assembléia de Betesda, que do hebraico significa “Casa da Misericórdia”. Sua trajetória na fé iniciou em uma igreja Presbiteriana e mais tarde passou a participar da Assembléia de Deus, depois foi para a Assembléia de Deus Betesda. Sua jornada como pastor tem gerado muita polêmica pois é contra a teologia da prosperidade e maldição hereditária. Entre os calvinistas já foi apontado como herético, por sua visão é de se afastar da religiosidade. Já escreveu 21 livros que em sua maioria tenta responder dúvidas de muitos cristãos e que em suma falam de um relacionamento aberto com Deus.
Em seu texto crítico à regência evangélica no Brasil concluiu sintetizando sua ideia central. ”Levar a boa notícia não significa exportar uma cultura, criar um dialeto, forçar uma ética. Evangelizar é anunciar que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar, encenar, praticar a justiça e criar meios de solidariedade; Deus não é rival da liberdade humana, mas seu maior incentivador”.

sábado, 11 de junho de 2011

Famosa missionária Lanna Holder assume homossexualismo e lança nova igreja gay com companheira pastora!


Famosa missionária assume homossexualismo e lança nova igreja gay com companheira pastoraA Comunidade Evangélica Cidade Refúgio é a mais nova igreja sem preconceitos do Estado de São Paulo, fundada pela missionaria Lanna Holder a igreja acolhe os homossexuais sem julgamentos, dizendo dar-lhes um local para que possam adorar a Deus sem serem apontados ou acusados por outras pessoas.
Lanna Holder, 34 anos, missionária, já ministrou suas mensagens por todo o Brasil, Europa e EUA e atualmente está empenhada juntamente com sua companheira a Pastora Rosania Rocha (cantora e compositora) na administração e na direção de sua nova igreja, a Comunidade Evangélica Cidade Refúgio, no Centro de São Paulo. Lanna que já foi alvo de varias polêmicas envolvendo o homossexualismo no passado diz que todos somos iguais perante a Bíblia e que considera sua igreja como um sonho de Deus que Brotou em seu coração e que agora, finalizado, está começando a dar seus primeiros frutos.
A igreja afirma contar com as mais diversas programações e tem como o objetivo principal as missões, preparando seus membros para conquistarem, como a bíblia diz em Atos capitulo 1 versículo 8, “os confins da terra”, Lanna e Rosania definem os confins não como as cidades distantes, do outro lado do planeta, mas sim o outro lado da rua, seu vizinho e até mesmo o quarto do seu filho que está triste.

As dirigentes da igreja já possuem uma cede em Portugal e pretendem inaugurar futuramente novas cedes nos EUA e em outros países da Europa. Outro diferencial da igreja é o projeto social da igreja, a ong Mãos em Ação, que pretende dar auxilio a pessoas que sofrem ou sofreram todo tipo de trauma, seja de ordem psíquica, física, mental e emocional consequência de maus tratos, rejeição, agressões físicas ou verbais e até ações de cunho homofóbico devido a sua sexualidade pretende “curar” os participantes e orienta-los no caminho em que devem andar, tornando-os cidadão com uma visão mais abrangente e, se desejarem, membros da Comunidade Evangélica Cidade Refugio.

Vídeo: Convite de Lanna Holder para a Igreja Cidade do Refúgio


                    


Abaixo você confere a nota oficial na integra sobre a inauguração da igreja:
A CIDADE DE REFÚGIO está pronta, chegamos ao fim das reformas e das obras, os projetos que foram gerados no coração de Deus, nasceram em nossos corações, e em tempo hábil para dizermos que foi um fruto concebido sob circunstâncias sobrenaturais.Alguns de nós passaram anos gerando, gerando sonhos e enquanto gerávamos podíamos sentir a alegria de romper a esterilidade, as impossibilidades de uma lei severa e desprovida de misericórdia,que trazia consigo os maus presságios de um futuro sem esperança e uma eternidade sem GRAÇA!
Este fim de reforma extrai agora de todos nós envolvidos o urgente anseio de começar a reformar VIDAS! Fomos concebidos sob essa expectativa e não vacilaremos em prosseguir para o ALVO que nos está proposto pelos céus, sob todos os aspectos e circunstâncias nascemos sob a irrefutável convicção de que este propósito é inegociável.
Não nascemos com a perspectiva de levantarmos uma bandeira, mas com a missão de termos a Ele como a nossa única bandeira. Uma igreja que ama a todos e não exclui a ninguém, que anseia ser UM LUGAR AOS ESCOLHIDOS, pela convicção de que Deus não faz acepção de pessoas.
Alguns de nós fomos achados nos lixões. Abortados do seio das igrejas e das nossas casas, sufocando pela busca das respostas que muitos de nós não tínhamos, mas incansavelmente ansiávamos, pelo simples desejo de ADORÁ-LO.
É, somente cada um de nós pode avaliar sua própria historia e sua própria dor. Cada um pode dizer quantos anos durou sua esterilidade, e contar porque a pior dor não era a de ver os filhos da outra nascer, mas a angustia de não gerar. Enfim, que seus filhos nasçam, cresçam, sejam heróis, ostentem troféus, ergam cetros e reinem desde que nossos filhos sejam ao menos ajudante de sacerdote.
Que a falta de visão dos lideres que cercam essa geração, não impute pecado aos sonhadores, que não enxerguem nos que sonham a embriagues dos que almejam apenas uma vida de boemia e de ilusões, mas conheçam em nós a insistência de romper a impossibilidade pelo compromisso de buscá-Lo insistentemente até que sejamos ouvidos.
Geramos durante meses e porque não ousar dizer que estamos gerando há anos? A nossa hora chegou, e alguns de nós já sentem as dores de parto, a tristeza já fez seu repouso, mas já veio de malas prontas porque a alegria já selou sua morada permanente.
Que nasça a CIDADE DE REFÚGIO, e que venham os outros REFÚGIOS, afinal na chegada de cada um deles damos a luz aos nossos sonhos, rompemos as impossibilidades e a esterilidade. Que este ano seja o ano dos que insistiram em sonhar, e que as lagrimas da perseverança hoje sirvam pra regar os RAMOS NOVOS.
Nele em quem damos frutos!
Lanna Holder e Rosania Rocha
Fonte: Gospel+