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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Salário Mínimo: Deputados evangélicos votam contra o aumento para R$560


A primeira votação polêmica da Câmara Federal aconteceu na quarta-feira, dia 16, onde os parlamentares votaram sobre o valor para o salário mínimo, a maioria dos deputados evangélicos votou contra a proposta do mínimo passar para R$560, aprovando o aumento para R$545.

Os R$ 560 eram defendidos pelo DEM e pelas centrais sindicais, em especial pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). A emenda de R$ 560 foi derrotada por votos 361 votos contra, sendo que apenas 120 votaram a favor, além de 11 abstenções, totalizando 492 votantes.

Dos evangélicos, foram 55 votos contra o aumento para R$560, contra 11 a favor enquanto dois se abstiveram e alguns poucos estavam ausentes da sessão. Esse resultado favoreceu o Governo de Dilma Rousseff que defendia o valor do mínimo para R$545.

Veja a lista do deputados evangélicos:
Contra o aumento para R$560

1. Anderson Pereira
2. André Sacharow
3. Aguinaldo Ribeiro
4. Antonio Bulhões
5. Anthony Garotinho
6. Antônia Lúcia
7. Áureo
8. Benedita Silva
9. Cleber Verde
10. Dr. Grilo
11. Edinho Araújo
12. Edmar Arruda
13. Edivaldo Holanda Junior
14. Eduardo Cunha
15. Erivelton Santana
16. Fátima Pelaes
17. Filipe Pereira
18. Georhe Hilton
19. Heleno Silva
20. Íris de Araújo
21. Jefferson Campos
22. Jhonatan de Jesus
23. Josué Bengston
24. Laercio Oliveira
25. Lauriete
26. Leonardo Quintão
27. Liliam Sá
28. Lincoln Portela
29. Lourival Mendes
30. Manato
31. Marcelo Aguiar
32. Mario de Oliveira
33. Marcio Marinho
34. Missionário José Olimpio
35. Neilton Mulim
36. Nilton Capixaba
37. Otoniel Lima
38. Oziel Oliveira
39. Pastor Eurico
40. Pastor Marco Feliciano
41. Pastor Paulo Freire
42. Professor Sétimo
43. Pastor Ronaldo Fonseca
44. Ronaldo Nogueira
45. Sérgio Brito
46. Sueli Vidigal
47. Silas Câmara
48. Sabino Castelo Branco
49. Hidekazu Takaiama
50. Vitor Paulo
51. Walter Tosta
52. Walney Rocha
53. Washington Reis
54. Zé Vieira
55. Zequinha Marinho

Favoráveis à emenda que concedia o aumento para R$ 560,00
1. Andreia Zito
2. Arolde de Oliveira
3. Bruna Furlan
4. Fernando Francischini
5. Henrique Afonso
6. João Campos
7. Jorge Tadeu Mudalen
8. Onyx Lorezon
9. Romero Rodrigues
10. Ruy Carneiro
11. Vaz de Lima

Abstiveram-se de votar: Lindomar Garçon e pastor Roberto de Lucena.

Fonte: Gospel Prime

Com informações de Geremias do Couto

Kit gay: UNESCO aprovou material do projeto escola sem homofobia


Projeto que vai levar materiais contra a discriminação aos LGBTs provocou a ira dos evangélicos.

A Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO) no Brasil, Vincent Defourny, aprovou material do projeto Escola sem Homofobia que levará a 6 mil escolas públicas materiais para professores e alunos contra a discriminação aos LGBTs.

Um ofício foi enviado esta semana à Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), informando que concebeu o material como uma ferramenta para “incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação.”

"Estamos certos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa," reconheceu Defourny no documento.

Há duas semanas o parecer técnico do Conselho Federal de Psicologia foi favorável, alegando que o kit tem importância no enfrentamento do bullying homofóbico.

O ofício da UNESCO também afirma que “Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010."

O material foi apresentado à Câmara dos Deputados Comissão de Legislação Participativa, em dezembro do ano passado. Eles consistem em livros e DVDs contendo informações sobre o universo de jovens gays.

O projeto provocou e vem provocando a ira dos evangélicos e a Frente Evangélica que esteve se mobilizando para parar a distribuição do material, conhecido como "Kit gay 'no Legislativo e Executivo. A mobilização da frente do governo de Dilma começou com o anúncio da distribuição de kits.

Os evnagélicos lançaram ainda uma petição chamada "Somos contra o maior escândalo no país, o Kit Gay" que circula para impedir a distribuição do material nas escolas.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB-GO), disse que a intenção dos evangélicos "é para evitar material considerado ofensivo a serem levadas para cerca de 6.000 escolas que deverão receber o material.

Há duas semanas, o deputado federal Eduardo Cunha expressou suas preocupações ao The Christian Post dizendo que isso seria uma “suposta apologia à homossexualidade” por parte do governo.

“Todos tem o direito à livre opção sexual e ao livre exercício dessa opção. O que não pode é confundir essa livre opção com o estímulo à opção sexual, ou seja, o de criar condições mentais, através da educação, de que é normal a homossexualidade,” disse o deputado.

Fonte: Christian Post

Entrevista: Marta Suplicy trabalha em defesa dos gays e aborto


Vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (foto), do PT-SP, defende o projeto de lei contra a homofobia, a descriminalização do aborto e o casamento gay.

Vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP) não para. Ao mesmo tempo em que cobra a fixação de um quadro na parede de seu gabinete, herdado de Aloizio Mercadante, ela acompanha o tititi em busca de nomes para disputas eleitorais e frequenta as reuniões das comissões de Constituição e Justiça e Direitos Humanos. Apesar de satisfeita na nova atividade, porém, garante não ter feito acordo com Mercadante, hoje ministro de Ciência e Tecnologia, para que ele seja o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, em 2012.

"Não se trancam portas em política", afirma Marta, sem pestanejar. "Só faz isso quem é mentiroso, quem não pretende cumprir a promessa."

Psicóloga conhecida por dizer tudo o que pensa "na lata", a senadora também tem a mesma resposta na ponta da língua quando questionada se o governo paulista está no seu horizonte, na eleição de 2014. Nem mesmo os movimentos do prefeito Gilberto Kassab (DEM), que negocia sua ida para o PSB, de olho no Palácio dos Bandeirantes, fazem Marta especular sobre uma possível candidatura pelo PT. "Só se eu fosse vidente para saber", desconversa. Mas, em relação à disputa presidencial de 2014, ela arrisca uma previsão. "É Dilma, não tem nenhuma dúvida", diz, numa referência a Dilma Rousseff.

Defensora de causas polêmicas, Marta tem três frentes de batalha à vista: o projeto de lei contra a homofobia, a descriminalização do aborto e o casamento gay. Na sua avaliação, a campanha presidencial do ano passado foi "um retrocesso" quando tratou do aborto. "A discussão não levou a nada. Foi ruim para os dois candidatos, um desastre", diz, numa referência a Dilma e a José Serra (PSDB).

Para a senadora, no entanto, Dilma foi "até o limite de onde poderia ir, sendo do PT". Ao mencionar as discussões em torno união civil entre homossexuais, no entanto, ela não poupa os seus pares: "O Legislativo se apequenou nesses anos, ignorando o que a sociedade já aceita".

O projeto de lei contra a homofobia já tem as assinaturas suficientes. É possível aprová-lo numa casa tão conservadora como o Senado?

O projeto contra a homofobia está pronto, maduro para ser votado e conta com uma compreensão e respaldo maior porque a sociedade quer ser mais civilizada. Esse último episódio de agressão, que ocorreu na Avenida Paulista, deixou as pessoas extremamente indignadas. Foram ações homofóbicas violentíssimas.

Na vice-presidência do Senado a sra. terá de fazer parceria com José Sarney, que o PT já tentou tirar do comando da Casa. Não é uma contradição com a história do PT se aliar a Sarney?

Eu espero ser uma boa aliada. Se transformações podem vir a ocorrer nessa Casa, dependem dele. E ele tem essa percepção e trabalharemos em conjunto para isso.

A sra. vai trabalhar pela aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo e pela defesa da descriminalização do aborto?

São dois temas pelos quais eu trabalhei a vida inteira. Sempre tive um olhar para esse segmento. Temos de pensar que o Brasil teve um retrocesso, nesses últimos anos, em relação às duas questões. Mais visivelmente em relação à união civil para os homossexuais e mais midiaticamente na questão do aborto na campanha. No caso da parceria civil houve avanços gigantescos no Judiciário e no Executivo. Quem se acanhou foi o Legislativo, que se apequenou nesses anos, ignorando o que a sociedade já aceita.

Como a sra. avalia a forma como o tema aborto foi tratada na campanha da então candidata Dilma Rousseff?

A manipulação eleitoral da questão foi extremamente nociva para as duas candidaturas (Dilma Rousseff e José Serra). E, para as mulheres, mais ainda. A discussão não levou a nada, além de uma visão conservadora, que dificulta os caminhos de retomada da serenidade com a qual o assunto precisa ser tratado. Foi ruim para os dois candidatos, um desastre.

Só que em 2007 ela chegou a defender a descriminalização do aborto...

A Dilma foi até o limite de onde poderia ir, sendo do PT. Ela se comprometeu a não enviar projeto de lei ao Congresso. A campanha foi odiosa, de retrocesso. O próprio Serra disse coisas que duvido que diga particularmente. Foi muito desagradável tudo o que ocorreu.

Como contornar a oposição da Igreja Católica e dos evangélicos em relação a esse tema?

Vamos ter conversas, com respeito, mas esse tema tem que avançar. Nós não somos o Afeganistão.

Mas na sua campanha à Prefeitura, em 2008, um programa de TV causou polêmica ao perguntar o estado civil do prefeito Gilberto Kassab e se ele tinha filhos. Em eleição vale tudo?

Foi um erro crasso do João Santana (publicitário da campanha), que assumiu. Eu só soube depois que o programa foi ao ar. Eu não tinha visto. Fiquei dois dias chorando. Quando eu vi aquilo, falei: "Vocês ficaram loucos?"

A sra. é a favor da descriminalização das drogas?

Já fui mais. Hoje tenho de retomar os estudos a respeito.

Por quê?

Eu tinha muitas certezas nessa área, mas hoje tenho muitas indagações. Há uma vertente relacionada ao aumento da violência e, hoje, tenho preocupação com a maconha.

A sra. não teme ficar carimbada como uma senadora de duas causas só?

Temo, sim, e por isso não estou gostando do caminho dessa entrevista. Ao mesmo tempo, porém, não posso abandonar bandeiras de uma vida. Isso começou no meu consultório, como psicóloga, foi para o TV Mulher e assim por diante. Sempre tive um olhar voltado para a discriminação. Agora, outro dia expus a minha proposta de reforma constitucional em relação às grandes metrópoles.

Qual é a proposta?

Hoje, as regiões metropolitanas estão abandonadas à própria sorte. São os lugares de maior índice de violência e problemas de urbanização, como enchentes. Não há como combater a violência e melhorar o transporte em São Paulo, por exemplo, se você não tiver uma relação com todas as cidades vizinhas. Mas não há instrumento para isso. Então, precisamos ir além dos consórcios e das agências, que não têm orçamento próprio. Devemos pensar em um novo ente federativo, que seria a região, para planejar o desenvolvimento. Essa vai ser uma prioridade minha, além da reforma política e da reforma administrativa do Senado.

No ano passado houve várias denúncias no Senado a partir da revelação dos atos secretos. Que reforma a sra. defende?

Cheguei há pouco tempo e ainda estou estudando. Mas vou entrar em todas essas questões. Há sempre resistência quando se vai cortar, mas tive uma impressão muito positiva sobre a primeira reunião a esse respeito. Uma das propostas é a de acabar com contratos de emergência.

A sra. fez um acordo com Aloízio Mercadante, hoje ministro, pelo qual ele seria candidato à Prefeitura de São Paulo, em 2012, em troca de não disputar a reeleição ao Senado?

Não. Não foi feito nenhum acordo.

Então, a sra. pode concorrer à Prefeitura?

Eu não tenho nenhuma intenção nessa disputa. Estou bem aqui, o Senado é uma Casa onde você pode desenvolver projetos extremamente importantes, mas não se faz acordo com tanta antecedência sobre nada. Tivemos essa conversa. Não sei qual é a expectativa dele (Mercadante), mas eu disse o que penso. Não se trancam portas em política. Só faz isso quem é mentiroso e não pretende cumprir a promessa.

Quem é o seu candidato ao governo paulista, em 2014? Marta Suplicy?

Com quase quatro anos de antecedência, só se eu fosse vidente para saber. Mesmo assim, com 50% de chance de errar.

E qual sua aposta para a Presidência, também em 2014: Dilma ou Lula?

É Dilma. Não tem nenhuma dúvida.

Por que a sra não conseguiu se reeleger depois de ser prefeita por quatro anos? Qual foi o seu maior erro?

A melhor explicação veio do Lula. Ele disse: "Você trabalhou com prioridade para os pobres." Eu acho que esse foi um dos motivos.

O que a sra. não faria novamente?

De ações concretas eu faria o que eu fiz. Mas tenho, sim, uma crítica a mim. Acredito que quis fazer muita coisa em pouco tempo, com uma situação caótica e uma dívida gigantesca. Não dá para fazer ao mesmo tempo a revalorização da planta genérica do imóvel, aumentar o IPTU e fazer imposto progressivo, mesmo isentando 1 milhão de pessoas. Aí, quando foi criada a taxa do lixo, a oposição soube trabalhar muito bem. Foi uma enorme aprendizagem. Não dá para fazer uma revolução em quatro anos.

A separação do senador Eduardo Suplicy teve algum impacto na sua vida política?

Nas pesquisas que fizemos, as pessoas diziam: "Cada um tem sua vida, a vida particular é dela e, se ela trabalhar bem, não temos nada a ver com isso." Mas eu sinto que teve (impacto), mais do que apareceu nas pesquisas.

E hoje, como é o seu relacionamento com ele?

É bom, é ótimo. Nós temos três filhos, cinco netos e nos damos bem, super civilizadamente.

Mas outro dia a sra. cortou o som do microfone dele no plenário...

Ser vice-presidente do Senado e regular o tempo é um processo de aprendizagem. Estou tentando ser equânime, gentil, mas, ao mesmo tempo, permitir a mais senadores a palavra. E isso você só faz se interromper algumas falas que se prolongam mais do que o dobro.

Dizem que a sra. é muito mandona. Corrigiu até o senador Sarney e pediu questão de ordem para lembrar que Dilma deveria ser chamada de "presidenta", e não de "presidente". Há alguma semelhança em seu estilo com o de Dilma, que também tem essa fama?

Ai, meu Deus! (risos). Olha, quanto ao senador Sarney, eu me penitencio pelo que fiz. Não fiquei satisfeita comigo. Eu queria ter falado do simbolismo de Dilma ter escolhido a letra "a" para presidente. Mas deveria ter falado pessoalmente.

Mulheres no poder têm de ser duras para obter reconhecimento?

Não acho que tenha a ver com ser mulher. Isso tem a ver com personalidade. São personalidades mais decididas, mais fortes, que acabam sendo rotuladas de mais autoritárias porque são mulheres. Se não fossem mulheres, não seriam nomeadas assim.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

MARCO FELICIANO

Pastor deputado conduz pregação na Câmara após posse em Brasília


Segundo informações da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal por São Paulo, pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e a deputada e cantora gospel Lauriete foram os ministrantes do 1º culto de 2011, realizado nesta terça-feira, 1, na Câmara Federal, em Brasília, após a posse dos 513 deputados federais. O culto contou com a presença de parlamentares evangélicos, que nesta legislatura somam 71, e do presidente eleito para os próximos dois anos, Marco Maia (PT-RS).

Entre famosos e anônimos, estiveram os parlamentares Pastor Pedro Ribeiro, Antony Gatorinho, Benedita da Silva, Heleno Silva, Pastor Eurico, Silas Câmara, Antonia Lúcia, Manato, Gilmar Machado, Erivelto Santana, Paulo Freire, Ronaldo Fonseca, Nilton Capixaba, Oziel de Oliveira, Leonardo Quintão, Zequinha Marinho, Fátima Pelaes, Pastor Takayama e o Senador Walter Pinheiro.

Informações dão conta que o culto ocorreu no ‘plenário 1’ da Casa, local onde geralmente ocorrem acaloradas discussões sobre pautas polêmicas em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. O deputado Feliciano pregou sobre a história de Moisés, líder do AT, e contou parte de seu testemunho e Lauriete cantou hinos de louvor.

Ainda durante o culto foi servido a Santa Ceia e o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), abriu um espaço para um momento de gratidão a Deus pela eleição do Presidente Marco Maia.

Data: 4/2/2011 08:48:29
Fonte: Assessoria